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quinta-feira, 15 de março de 2012

ALÔ EDUCADOR! DRAMATIZAÇÃO SOBRE A PÁSCOA

A Páscoa está chegando. Que tal ensaiar com sua turma  uma dramatização, para que de forma lúdica seus alunos construam conhecimento sobre um assunto tão complexo ?









DRAMATIZAÇÃO: " O VERDADEIRO SENTIDO DA PÁSCOA!"

Coelho - Minha mãe já me contou tudo, tudo de como Deus fez os animais

Gata - Miau. Não me diga. Eu já sei há muito tempo. Sei também o quanto os gatos são mais especiais

Coelho - Que metida! Quem disse isso?

Gata - Olha aqui, coelho...

Coelho - olha você, gata...

Passarinho - Epa, epa... Vamos,parar com isso. Deus nos fez todos tido especiais, nenhum a mais que o outro.

Cordeiro - Gostei.É isso.

Coelho - Ah!, mas o homem e a mulher são mais especiais.

Gata - Isso é . Afinal são a imagem a semelhança de Deus.

Coelho - Só que tem um detalhe. Sou para o homem um animal tão mais,mais especial que nesta época do ano fazem uma festa para nós, os coelhos.

Passarinho. Gata a Cordeiro - que festa?

Coelho - que animais tolos. A páscoa.

Gata - Nós é que somos tolos?

Cordeiro - Esse negócio de coelho na páscoa. foi invenção!

Coelho - O que?

Passarinho - É verdade. Admitimos que as pessoas admiram muito os coelhos...

Cordeiro - Até deram esse jeitinho de colocá-los na páscoa.
 

Coelho - Eles tem razão. Somos férteis, isso é, temos muito filhotes, nada mais justo que nos colocarem como símbolo da páscoa, símbolo da Vida.

Gata - tudo bem. Pode ser legal, mas o que acontece com o verdadeiro símbolo da páscoa?

Coelho - Você quer dizer os ovos de chocolate?

Gata - Que besteira. Claro que não, essa é outra deliciosa invenção
 

Coelho - E deu certo. Já viram alguém ficar sem comprar chocolate na páscoa?

Passarinho - Comer chocolate não tem problema e nem ter coelhos ou dá-los de presente. O problema é: alguem sabe o que e a Páscoa de verdade?

Cordeiro - Sei que há muitos anos os animais usados na Páscoa eram os cordeiros.

Coelho - Que é cordeirinho? Inveja?

Cordeiro - Antes fosse. Sabem o que faziam com os cordeiros?

Coelho, Gata, Passarinhos - O que?

Cordeiro - Matavam!

Gata - Que horror.

Coelho - Eu, em?

Passarinho - Voce sabe porque?

Cordeiro - Não. Mas eu sei como fazer pra nos conhecermos toda a história da páscoa.

Coelho - Como?

Cordeiro - Tem algumas crianças reunidas prá comemorar a páscoa. Lá vão ouvir histórias que explicam tudo.

Gata - Vamos lá?

Cordeiro - Vamos sim, mas eles não podem nos ver.

Passarinho - é só ficarmos bem escondidos.

Coelho - Então vamos. (Saem de cena)

Em seguida, as crianças entram, uma a uma, cada qual caracterizada como um símbolo da Páscoa e falam, à frente, o texto. Os bichinhos permanecem escondidinhos, escutando...

Criança caracterizada de Páscoa:
 

__A Páscoa é uma festa cristã que celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu, até sua ressurreição, quando seu espírito e seu corpo foram reunificados. O ritual da Páscoa judaica é apresentado no livro do Êxodo . Por essa festa, a mais importante do calendário judaico, o povo celebra o fato histórico de sua libertação da escravidão do Egito acontecido há 3.275 anos, cujo protagonista principal foi Moisés no comando de seu povo pelo mar vermelho e deserto do Sinai. 
O evento ÊXODO/SINAI compreende a libertação do Egito, a caminhada pelo deserto e a aliança no monte Sinai (sintetizado nos dez mandamentos dado a Moisés). De evento histórico se torna evento de fé. A passagem do mar vermelho foi lembrada como Páscoa e ficou como um marco na história do povo hebreu. Nos anos seguintes ela sempre foi comemorada com um rito todo particular. Jesus oferecendo seu corpo e sangue assume o duplo sentido da páscoa judaica: sentido de libertação e de aliança. E ao celebrar a Páscoa (Mt 26,1-2.17-20), Ele institui a NOVA PÁSCOA, a Páscoa da libertação total do mal, do pecado e da morte numa aliança de amor de Deus com a humanidade.
A Páscoa tem alguns símbolos. Vamos conhecê-los?
Entra criança caracterizada de CHOCOLATE
Os povos Maias e Astecas consideravam o chocolate como algo sagrado, tal qual o ouro. Os astecas usavam-no como moeda.
Na Europa aparece a partir do século XVI, tornando-se popular rapidamente. Era uma mistura de sementes de cacau torradas e trituradas, depois juntada com água, mel e farinha. O chocolate, na história, foi consumido como bebida. Era considerado como alimento afrodisíaco e dava vigor. Por isso, era reservado, em muitos lugares, aos governantes e soldados. Os bombons e ovos, como conhecemos, surgem no século XX.
ENTRA CRIANÇA CARACTERIZADA DE COELHO
A tradição do coelho da Páscoa foi trazida para as Américas pelos imigrantes alemães em meados do século 18. O coelho visitava as crianças e escondiam os ovinhos para que elas os procurassem.
No antigo Egito o coelho simbolizava o nascimento, a vida. Em outros pontos da terra era símbolo da fertilidade, pelo grande número de filhotes que nasciam.
Eles também têm a ver com a vida, mas à abundância da vida, inesgotável, de se multiplicar sem se esgotar. Qual a relação disso com os coelhos?
Cristo, para o cristianismo, é essa Vida Nova, inesgotável e abundante.
ENTRA CRIANÇA CARACTERIZADA DE FOGO
No Sábado Santo a celebração é iniciada com a bênção do fogo, chamado de "fogo novo". Os agricultores, desprovidos de tecnologia e de conhecimento, utilizam o fogo, uma técnica milenar e primitiva, para limpar o terreno que será destinado ao plantio. Nesse caso o fogo limpa aquele espaço do mato das ervas daninhas e de tudo aquilo que prejudica ou é obstáculo para o plantio. Em grandes incêndios florestais o fogo aparece como uma força destruidora e às vezes incontrolável e invencível, como aconteceu recentemente nos Estados Unidos e Grécia.
Na liturgia, Cristo é esse fogo que veio limpar o mundo do pecado, da desesperança, do ódio pregando e instaurando o Reino de Deus (Mt 3.11; Mt 13.40; Lc 12.49; Hb 12.29).
ENTRA CRIANÇA CARACTERIZADA DE ÁGUA
Em nossa vida diária, utilizamos esse bem precioso para matar nossa sede, para limpar de nosso corpo a sujeira e suor, para fazermos comida e para limpeza doméstica. A água é também alimento principal das plantas e meio de vida dos animais aquáticos. Ela também pode ser sinônimo de destruição, como acontece nas grandes enchentes.
Para o cristianismo: Cristo é a verdadeira Água (Jo 4,9-15); a Água da vida que livra para sempre o homem do egoísmo e da maldade, desde que ele queira beber dessa Água; a morte e ressurreição de Jesus destruiu para sempre a incerteza do futuro e própria morte trazendo à humanidade o verdadeiro sentido da vida.
O batismo é a resposta do ser humano à proposta de Deus. Por isso após a bênção da água se realiza a renovação das promessas batismais (Rm 6.1-11).
A aspersão do povo com água benta simboliza a nossa disposição em nos limpar de tudo aquilo que fere e prejudica o outro.
ENTRA CRIANÇA CARACTERIZADA DE CORDEIRO
O cordeiro é o símbolo mais antigo da Páscoa. No Antigo Testamento, a Páscoa era celebrada com os pães ázimos (sem fermento) e com o sacrifício de um cordeiro como recordação do grande feito de Deus em prol de seu povo: a libertação da escravidão do Egito. Assim o povo de Israel celebrava a libertação e a aliança de Deus com seu povo.
No Novo Testamento, Cristo é o Cordeiro de Deus sacrificado uma vez por todas em prol da salvação de toda a humanidade. É a nova Aliança de Deus realizada por Seu Filho, agora não só com um povo, mas com todos os povos.
ENTRA CRIANÇA CARACTERIZADA DE PÃO E VINHO
O pão e o vinho, sobretudo na antiguidade, foram a comida e bebida mais comum para muitos povos. Cristo ao instituir a eucaristia se serviu dos alimentos mais comuns para simbolizar sua presença constante entre e nas pessoas de boa vontade. Assim, o pão e o vinho simbolizam essa aliança eterna do Criador com a sua criatura e sua presença no meio de nós.
ENTRA CRIANÇA CARACTERIZADA DE ÓLEOS SANTOS
Na antigüidade os lutadores e guerreiros se untavam com óleos, pois acreditavam que essas substâncias lhes davam forças. Para nós cristãos, os óleos simbolizam o Espírito Santo, aquele que nos dá força e energia para vivermos o evangelho de Jesus Cristo.
ENTRA CRIANÇA CARACTERIZADA DE OVO
Na antigüidade os egípcios e persas costumavam tingir ovos com cores da primavera e presentear os amigos. Para os povos antigos o ovo simbolizava o nascimento. Por isso, os persas acreditavam que a Terra nascera de um ovo gigante.
Os cristãos primitivos do oriente foram os primeiros a dar ovos coloridos na Páscoa simbolizando a ressurreição, o nascimento para uma nova vida. Nos países da Europa costumava-se escrever mensagens e datas nos ovos e doá-los aos amigos. Em outros, como na Alemanha, o costume era presentear as crianças. Na Armênia decoravam ovos ocos com figuras de Jesus, Nossa Senhora e outras figuras religiosas.
Os ovos não eram comestíveis, como se conhece hoje. Era mais um presente original simbolizando a ressurreição como início de uma vida nova. A própria natureza, nestes países, renascia florida e verdejante após um rigoroso inverno.
Em alguns lugares as crianças montam seus próprios ninhos e acreditam que o coelhinho da Páscoa coloca seus ovinhos. Em outros, as crianças procuram os ovinhos escondidos pela casa, como acontece nos Estados Unidos.
Antigamente, me lembro, há mais de 20 anos, o costume era enfeitar e pintar ovos de galinha, sem gema e clara, e recheá-los com amendoim revestido com açúcar e chocolate. Os ovos de Páscoa, como conhecemos hoje (de chocolate), era produto caro e pouco abundante.
De qualquer forma o ovo em si simboliza a vida imanente, oculta, misteriosa que está por desabrochar.
ENTRA CRIANÇA CARACTERIZADA DE GIRASSOL
O girassol é uma flor de cor amarela, formada por muitas pétalas, de tamanho geralmente grande. Tem esse nome porque está sempre voltado para o sol.

O girassol, como símbolo da páscoa, representa a busca da luz que é Cristo Jesus e, assim como ele segue o astrorei, os cristãos buscam em Cristo o caminho, a verdade e a vida.
ENTRA CRIANÇA CARACTERIZADA DE CÍRIO PASCAL
O CÍRIO PASCAL é uma grande vela que se acende na igreja, no sábado de aleluia. Significa que "Cristo é a luz dos povos".

Nesta vela, estão gravadas as letras do alfabeto grego"alfa" e "ômega", que quer dizer: Deus é princípio e fim. Os algarismos do ano também são gravados no Círio Pascal.

O Círio Pascal simboliza o Cristo que ressurgiu das trevas para iluminar o nosso caminho.
ENTRA CRIANÇA CARACTERIZADA DE SINO
Muitas igrejas possuem sinos que ficam suspensos em torres e tocam para anunciar as celebrações.

O sino é um símbolo da páscoa. No domingo de páscoa, tocando festivo, os sinos anunciam com alegria a celebração da ressurreição de cristo.
ENTRA CRIANÇA CARACTERIZADA DE PEIXE
Peixe é um dos símbolos mais antigos dos primeiros cristãos, ao se referirem a Jesus Ressuscitado. Na época das primeiras perseguições, a palavra peixe, escrita em grego, passou a ser lida como: Jesus Cristo Filho de Deus Salvador: ICTYS: Jesus Christus Teós Yiós Soter. Assim, nas casas, nas roupas, nas conversas e nos túmulos, a figura e a palavra peixe passaram a ocupar um lugar de destaque. Na multiplicação dos pães e dos peixes, Jesus se torna presente (Mt 14,17).
A relação com a Páscoa se acha no fato de as aparições de Jesus, após a Ressurreição, estarem sempre ligadas à presença do peixe (Jo 21,9) e (Lc 24,42-43).
ENTRA CRIANÇA CARACTERIZADA DE CRUZ
A cruz, instrumento de suplício no qual Jesus morreu, passou a ser um símbolo do cristianismo e também símbolo da Páscoa. Antes símbolo de condenação, depois tornou-se símbolo de salvação.
A cruz, na Páscoa, relembra que Jesus venceu a morte e, glorioso, passou a viver seu Reino de justiça e de paz.
A cruz não foi um tipo de condenação especial para Jesus. Naquele tempo, a morte na cruz era um castigo comum entre os romanos, que dominavam também a Palestina. Jesus foi crucificado entre os dois ladrões, com a diferença que estes foram amarrados às suas cruzes e Jesus foi pregado.
Morrer na cruz era algo humilhante para os condenados pois, além de ficarem com os corpos expostos publicamente, apenas os mais hediondos crimes eram punidos com tal pena.
Jesus, ao morrer na cruz, deu à humanidade mais uma lição de humildade: sendo Filho de Deus, que tudo pode, ele morreu da forma mais vergonhosa que havia em seu tempo.
Costumamos fazer o sinal da cruz, porque acreditamos que é o sinal que nos salva.
Todos cantam juntos: "Jesus é a nossa Páscoa", da Turma do Printy
***
Referências: Manual Pedagógico do professor, Educa Brasil, Uol Educar, Site da Família.


terça-feira, 31 de janeiro de 2012

ALÔ EDUCADOR! DINÂMICAS PARA O PRIMEIRO DIA DE AULA

Sugestões de dinâmicas para recepcionar e integrar 
a turma no 1º dia de aula

Com dinâmicas divertidas, você professor apresenta a escola aos alunos, aproxima colegas de classe e contribui para que todos se sintam acolhidos dentro do novo grupo. Primeiro dia de aula. A turma toda está na expectativa para saber quem serão os novos professores. Muitos alunos nunca se viram ou mal se conhecem. Para formar um grupo unido, bem relacionado e em sintonia com você, esqueça a velha tática de dar bom dia, fazer as apresentações e entrar no conteúdo. Confira a seguir as atividades de integração para diversos níveis de estudo.

PARA TURMA DE EDUCAÇÃO INFANTIL

Como é meu colega 

Diga à classe que todos vão ganhar um “retrato”. Pregue na parede uma folha de papel Kraft da altura da criança. Posicione o aluno de modo que fique encostado na folha e, com um lápis, desenhe o contorno do corpo dele. Estimule a turma a dizer como é o cabelo, o rosto, se usa óculos etc. Durante a atividade, repita muitas vezes o nome do aluno, para que os colegas memorizem. Faça o “retrato” de todos. Por fim, peça a um colega que desenhe o seu contorno, repetindo o processo de observação, para que as crianças também se familiarizem com você. Pendure os desenhos na parede e elogie o grupo. Nos dias seguintes, logo na entrada, pergunte à classe quem é cada um dos colegas desenhados e se ele está presente. Se estiver, ganha uma salva de palmas. Deixe os papéis expostos por algum tempo. É importante para os pequeninos que suas produções permaneçam ali até eles se sentirem pertencentes ao grupo e ao ambiente. 



PARA TURMAS DO 1º AO 5º ANO

Quem é meu professor?

Organize uma entrevista para que os alunos conheçam você melhor. Divida-os em grupos e solicite que elaborem questões como se fossem repórteres. Diga que as perguntas podem ser sobre sua idade, se tem filhos, quanto tempo tem de profissão ou onde mora, por exemplo. Prontas as questões, sente-se num local da sala onde todos possam vê-lo bem para respondê-las. Avise que todos deverão trazer, no dia seguinte, um breve texto sobre tudo o que lembrarem. Assim, eles prestam atenção. Na próxima aula, sorteie algumas crianças para ler a produção escrita e peça que as demais avaliem e complementem se necessário. Proponha essa atividade depois de promover a apresentação e o reconhecimento do espaço físico da escola (a seguir).


PARA TURMAS DO 6º AO 9º ANO

O que vou aplaudir?

Organize os alunos em duplas e selecione temas para ser discutidos. Por exemplo: Brasil, reciclagem de lixo, internet, camisinha, desemprego, Sol, música. Escreva a lista no quadro-negro e em pedaços de papel, que são colocados num saquinho. Cada dupla sorteia um, vai até a lousa e diz se aplaude ou não o tema sorteado. Peça que cada um justifique sua opinião. Um deve complementar a fala do outro expressando tudo o que sabem sobre o assunto. Com essa atividade, você poderá avaliar o conhecimento do grupo, seu nível de expressão e argumentação e descobrir quais são seus interesses. Essas informações serão valiosas para o seu planejamento. 


As dinâmicas a seguir você pode adaptar com maior ou menor grau de dificuldade, de acordo com a faixa etária a ser aplicada:

I- ESCRAVOS DE JÓ
Formar um círculo – todos de pé cantarão a música escravos de Jô, porém ao invés de moverem algum objeto o movimento será feito com o próprio corpo.
Combinar antecipadamente que o movimento se dará através de pulos com os dois pés juntos iniciando para a direita.
Objetivo: o entrosamento para o sucesso das atividades.
Então ao cantar:

Escravos de Jó – pular para a direita

jogavam caxangá – pular para a direita
Tira – pular para a esquerda
põe, – pular para a direita
deixa ficar… – ficar parado
Guerreiros – pular para a direita
com guerreiros- pular para a direita
fazem zigue – pular para a direita
zigue – pular para a esquerda
zá – pular para a direita



II- Círculo Fechado

Objetivo: exclusão dos colegas
O Professor pede a dois ou três alunos que saiam da sala por alguns instantes.
Combinar com grupo que fica que eles devem formar um círculo apertado com os braços entrelaçados e não deixar de forma nenhuma os outros (que estão fora da sala) entrar neste círculo. 
Enquanto o grupo se arruma o Professor combina com os que estão fora que eles devem entrar na sala tentar se integrar ao grupo que está lá.
Depois de alguns minutos de tentativa, discutir com o grupo como se sentiram não deixando ou não conseguindo entrar no grupo. 
Muitas vezes formamos verdadeiras “panelas” e não deixamos outras pessoas entrar e se sentir bem no nosso meio.



III- Expectativas 

Objetivo: quebra-gelo
Material: bolas de inflar (bexiga), caneta permanente (tipo para retroprojetor). 
Iniciar com as boas vindas ao grupo
Distribuir as bolas e pedir que encham e fechem com um nó. Cada um deve escrever sobre a bola, com caneta para retroprojetor uma frase ou palavra que expresse suas expectativas sobre o novo ano
A medida em que acabam de escrever, levantam-se e brincam entre si com as bolas, sem deixar que estourem. Ao sinal, cada um pega uma das bolas, qualquer uma, e formam grupos de acordo com a cor da bexiga. O grupo lê o que está nos balões e conversa a respeito..
Pendurar os balões e deixar pendurado durante toda a semana


III-Garrafa dos elogios

Material: Uma garrafa vazia (pode ser de refrigerante). O grupo deve sentar formando um círculo.

O Professor coloca a garrafa deitada no chão no centro da sala e a faz girar rapidamente, quando ela parar estará apontando o gargalo para alguém. O Professor dirá uma palavra de boas vindas, estímulo ou elogio à essa pessoa.
A pessoa indicada pela garrafa terá então a tarefa de girá-la e falar para quem ela apontar e assim sucessivamente


IV-Grande Abraço

Coloque uma música de fundo e peça para que os alunos andem aleatoriamente. 

Sem seguida peça para que formem duplas e após pedir para que se abracem. Devem voltar a caminhar só que agora em duplas. Como próximo comando pedir para que as duplas se abracem formando grupos de quatro integrantes e assim sucessivamente até formar um grande abraço com toda a turma.


V-Espírito de Equipe
Objetivo: confiança que temos que ter no amigo, espírito de equipe e valorização de pessoas.

Pedir para o grupo de posicionar um de costas para o outro, ombro a ombro. Em seguida pedir para que cada dupla se abaixe até o chão sem colocar as mãos no chão. Alguns vão cair, outros vão conseguir.

Fechar falando da confiança que temos que ter no amigo, sobre o espírito de equipe e valorização das pessoas.


VI-Chega mais
Objetivo: O objetivo dessa dinâmica é a aproximação com as pessoas, conquistar confiança e principalmente o respeito.
Os alunos deverão andar soltos pela sala ou pátio ouvindo uma música. O Professor dará os comandos no momento em que pausar a música. Poderá iniciar pedindo que cada um cumprimente com um aperto de mãos o colega que estiver à sua frente. A música volta a tocar e ao pausá-la novamente poderá pedir que cumprimente o colega que está à sua frente dando tapinhas no ombro ou nas costas, e assim por diante até terminar em um forte abraço.



segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

ALÔ EDUCADOR: A ARTE DE PLANEJAR

Planejamento Anual -  essencial no início de um ano letivo

A programação serve para definir prioridades e objetivos. Nela, o educador deposita seu conhecimento. Planejar faz parte da essência do homem. Planejamos mesmo que mentalmente,  todas as ações do dia-a-dia. 

O planejamento e a escola do século XXI

 Em milhares de escolas espalhadas pelo país, professores sonham com um futuro melhor para seus alunos porque têm consciência de seu papel na construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Mas pra isso é preciso ter nas escolas ação conjunta, estratégia, planejamento. Ainda no SEC XXI encontramos escolas com  ensino tradicional,  trata o aluno como mero receptor de informações, um ser passivo. Ao professor cabe o lugar de único detentor do saber.Porém o que se espera para  dias atuais é uma proposta educativa mais desafiadora  formando indivíduos mais autônomos e o planejamento é o instrumento que nos conduz a esse ideal, aonde o aluno passa a ser o centro do processo.
Na  escola do  século XXI  , o desejo de mudar é essencial e o professor  para atuar bem   precisa  seguir deve alguns princípios:

ü   Ser um guia para ajudar o estudante a explorar, reconstruir e situar-se no meio cultural onde vive;
ü   Criar situações que facilitem a aprendizagem de procedimentos que contribuam para a construção da autonomia pessoal;
ü   Oferecer métodos de organização para o trabalho que possibilitem a construção de uma disciplina pessoal mais rígida;
ü  Dar indicações de atitudes e responsabilidades que lancem as condições para o desenvolvimento do sentido de justiça;
ü   Apoiar  atitudes de companheirismo e solidariedade que estimulem o respeito mútuo. 

Esses princípios são excelentes pontos de partida para quem pretende começar uma transformação em sua escola, porque estão em sintonia com o que se espera da educação neste novo século que está começando. Mas isso não é tudo. Tão importante quanto é saber conduzir o ano letivo, é coordenar o dia-a-dia, garantir a execução das grandes metas.

O planejamento propriamente dito

Antes de mais nada, cada escola precisa determinar um ou mais objetivos.Seja ela na proposta tradicional e conteúdista ou mais atual e sócio-interacionista .O importante  é  atender a sua clientela .Bem como a forma como vai trabalhar a proposta pedagógica escolhida ( definir o Projeto Político Pedagógico). Essencial ter um bom planejamento inicial para definir objetivos. Daí para a frente, o desafio é implantá-los.Existem duas palavras-chave para que a mudança chegue a bom termo: autonomia e valorização. 

Autonomia é, segundo ela, a grande questão. A escola precisa exercê-la em sua plenitude ao definir um projeto e executá-lo. Para isso, precisa ter liberdade para escolher a melhor maneira de atuar. Tudo, é claro, dentro dos limites impostos pela própria aprendizagem. Se os alunos estão aprendendo, ótimo, o caminho é esse mesmo. 

Valorização
é uma ação fundamental para atrair (e manter motivados) os bons mestres. Alcançar essa meta, segundo ela, fica muito mais fácil quando toda a equipe está segura de que pode crescer intelectualmente quanto financeiramente no ambiente escolar
 quando sabe que, ao se capacitar e melhorar suas condições de trabalho, será melhor remunerada. 
 
Formalizar um plano anual de trabalho se torna, assim, apenas o primeiro passo. É inerente a função do professor planejar, pois  o processo é vivo, porque o conhecimento é vivo, está permanentemente em construção.

Dois pontos devem ser trabalhados à exaustão para garantir um planejamento de qualidade: 

Diagnóstico: professores, coordenação e direção analisam todas as intenções e ações desenvolvidas pela escola. Ele costuma ser feito em reuniões de avaliação no final do ano letivo anterior ou no começo do novo período escolar. Um diagnóstico preciso, baseado em informações seguras, é o que consegue identificar corretamente os problemas e é um grande  passo para solucioná-los. 

Ação: é o planejamento colocado em prática. Nenhuma experiência consegue ser bem-sucedida sem muitas reuniões. De preferência, semanais, para estabelecer consensos relativos ao uso e manutenção do espaço, do tempo, dos recursos financeiros e didáticos, além de discutir como implementar a interdisciplinaridade, a contextualização  a organização e a avaliação dos conteúdos. 

O trabalho em equipe 

Você está pronto para discutir o projeto pedagógico e participar de todas as reuniões de planejamento. Já percebeu como todas essas tarefas envolvem outras pessoas? Esse é o terceiro ponto fundamental da história. Ninguém vai a lugar nenhum sem um bom entrosamento entre professores, direção, coordenadores, funcionários e pais. Não há mais espaço, na escola que queremos construir no século XXI, para o educador egoísta, que não troca informações permanentemente com os colegas. Pode-se pensar em tudo juntos,  desde de  como organizar a sala, a acolhida no início do ano, os eventos culturais e até a forma de avaliar.

Com um bom planejamento, que deve ser simples e objetivo, as chances  de sucesso no ano letivo são muito maiores. O  educador-mediador amoroso transmite conhecimentos porque se importa genuinamente com os seus estudantes.Ele adapta seu ensino às necessidades a ao nível de compreensão deles .É sensível às habilidades e circunstâncias de seus estudantes.Estes discernem quando o professor tem esse amor , e o ensino e o aprendizado se tornam agradáveis.

Alguns lembretes sobre planejamento:

"Planejar o ano letivo pode ser tão interessante quanto planejar uma viagem."
"Mobilize a equipe, de forma a envolvê-la em todas as atividades de planejamento."
"Uma acolhida calorosa a funcionários e professores influenciará a recepção deles aos alunos"
"É melhor exercitar o diálogo nos dias de planejamento que ouvir discursos sobre a necessidade dos mesmo."
"A equipe deve ter bem claro o objetivo de seus esforços."
"Partindo do que a escola é agora, defina coletivamente como deverá ser seu futuro."
"Boas intenções não produzem consenso e cooperação. Boas estratégias, sim."
"Não espere unanimidade para deflagrar ações."
"Todos os funcionários, indistintamente, devem ser envolvidos na definição da missão da escola."
"Planejar é um processo que percorre o ano letivo do começo ao fim."
"O planejamento deve dizer respeito a ações concretas."

"Reflexão - verdadeira reflexão - produz ação." (Paulo Freire)


Valdete Silva
Pedagoga